domingo, 11 de janeiro de 2015

Fechou a porta.
Arrendou a casa.
Não gostou do sítio.
Mudou.
Voltou a enganar-se.
Fez novos planos.
Teve medo.
Abriu outra porta.
Entrou.
Convidou alguém a sair.
Deixou alguém entrar.
Dissolveu-se nos dias.
Aprendeu que a verdade que mata é a mesma que salva.
Chorou.
Correu rápido.
Caminhou lentamente.
Riu.
Observou em silêncio.
Aprendeu que quando observada a vida é outra coisa.
E agora, que faz questão de dançar muitas vezes.
Sempre que a memória lhe pesa.
Passa na florista e compra flores.
Amarelas da côr do sol.









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